segunda-feira, 26 de março de 2012

Sobre Bacon, natureza e consumo


  Pela teoria baconiana, em “Novum Organum”, o homem deveria domar a natureza e usá-la a seu favor. Bacon é um teórico renascentista e portanto, apesar de trazer diversos questionamentos geniais e criar, junto com a teoria cartesiana, um novo modo de se pensar, está distante de toda a insanidade consumista do homem contemporâneo.
  
A questão é que essa cobiça da renascença estava vendada pela possibilidade, por como seria se o homem dominasse a natureza para usar para o desenvolvimento da sociedade. Não se pode julgar Bacon como um intelectual contra o desenvolvimento sustentável porque sua época é completamente adversa a toda nossa realidade atual, a todos os caracteres como aquecimento global, etc.
  
Assim, o conceito de Bacon de dominar a natureza hoje já não é mais algo utópico, pelo contrario, o homem dominou-a tanto que quase a extinguiu, levando-nos a refletir se todo esse modo de produção que existe hoje, ou toda a falsa ideologia que nos faz uma sociedade pautada no consumo excessivo se faz tanto sentido, ou melhor, se se faz necessária.

 As épocas se metamorfoseiam e com elas toda a visão de mundo. O homem pós-moderno precisa se enquadrar nas adversidades que criou para si e amadurecer para compreender que é simplesmente uma parte do planeta ou de toda a loucura que é o universo, e não senhor da vida e da Terra.

2 comentários:

  1. Prof, ontem eu ia fazer o post mas travou e nao consegui mandar. Mandei hj quando cheguei da faculdade, por isso atrasei.

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