segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Direito: ciência

Ciência. O direito é uma ciência. É claro que o aspecto prático existe, e é inegavelmente a face mais evidente do direito. No entanto, as bases que fundamentam todo esse processo têm caráter predominantemente científico.
O que buscam, de modo geral, os cientistas? Respostas para os questionamentos do homem, afim de suprir suas necessidades e o tornarem apto a viver mais, correr mais, enfim, de continuar questionando cada vez mais e melhor.
Através de uma analogia um tanto simples, nota-se como o direito atualmente surge como uma reação às ações da sociedade, suas reivindicações, e, claro, suas necessidades: um oncologista, por exemplo, realiza seus estudos, pesquisas e sobretudo trabalha para descobrir as causas, prevenções e possíveis curas para as mais diversas espécies de câncer (a depender de sua especialidade), uma doença que mata milhares de homens e mulheres todos os anos. Da mesma forma e guardadas as devidas proporções, o direito funciona como uma ciência que é capaz de assistir a sociedade em seus vários fatos sociais e modificar-se, criando regras para mantê-la harmônica, evitando a anomia da mesma.
Essa breve exposição permite-me inferir que os ditos "novos direitos" nada mais são do que o resultado do encontro entre o conjunto que envolve desde as necessidades da sociedade até os próprios fatos sociais e a reatividade do direito enquanto ciência infindável, que adapta-se para manter o equilíbrio social. Por tal razão, trata-se de algo lógico prever que o direito continuará, como toda legítima ciência, a modificar-se, seguindo os passos da sociedade.

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