domingo, 9 de outubro de 2011

Desenvolvimento parlamentar sustentável.

A discussão entre o público e o privado atingem os mais diversos âmbitos das nossas vidas. Até porque o indivíduo aspira a poderes , a vantagens e recursos  que se localizam na esfera pública.

Com efeito, o Direito Ambiental não foge à regra.  Este último seria responsável por regular o bom aproveitamento do Homem em relação à natureza para não degradá-la. Ou , ainda,  esse tipo de legislação deve preservar as áreas importantes para o desenvolvimento cultural de determinadas culturas indígenas, quilombolas, ou , então, deixar a salvo o desenvolvimento da flora e da fauna brasileira.

Entrementes, isso não ocorre, plenamente.  Haja vista a aprovação do novo Código Florestal. Cujo conteúdo consiste , por exemplo, numa -- drástica-- redução dos ''corredores verdes". Isto é, há a redução do corredor entre áreas verdes. Dificultando , assim, a locomoção dos animais. Outrossim, degradando -- ainda mais -- a fauna brasileira.  Qual o sentido disso? A explicação está no fato de que , o Congresso Nacional Brasileiro, possui uma bancada ruralista enorme.
Por conseguinte, para defender seus mais diversos objetivos , como a maior exploração madeireira, a maior utilização dos espaços públicos , que eram para ser preservados,  para um desenvolvimento industrial ,ou , até mesmo a expanção das fronteiras agrícolas.

Ademais, o nosso Código Florestal proteste as APPs( Áreas de Proteção Permanente). Estas são áreas sujeitas à erosão, deslizamentos ,ou, até mesmo , enchentes. De maneira que , na reforma do Código Florestal, aquelas foram, demasiadamente, reduzidas. O motivo? Porque -- mais uma vez -- o âmbito privado invade a esfera pública.  Por conseguinte, nas reformas , Aldo Rebelo defendeu que as APPs precisam ser mais utilizadas. O que a bancada ruralista defende que o Código Florestal necessitava de uma reforma para proporcionar um maior desenvolvimento nacional.  Porém , o que se percebe é uma renovação do nosso Congresso Nacional.  Com efeito, é necessário que , nas eleições, os eleitores precisam ser livres e livrarem-se  de representantes que defendem aspirações pessoais em detrimento do interesse público. Criando, ao cabo um desenvolvimento sustentável deturpado. Um desenvolvimento que sustenta , apenas, os nossos parlamentares.

Nome : João Vítor Dantas Alves, 1° noturno

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