segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Capitalismo e Fé

Com a queda do Império Romano, em 467 d.c. e com a mistura cultural da população romana com a população bárbara devido às invasões, o feudalismo predominou na Europa durante um certo período.
A nobreza participante do Império decaído não tinha a intenção de deixar o poder e de perder todas as regalias bancadas pela população trabalhadora, desta forma, teve de articular, uma maneira de permanecer no topo da pirâmide de classes.
Baseou-se, portanto, na religião, para convencer o povo de que agora eles não mais trabalhavam e sustentavam o imperador, mas sim, trabalhavam pela imagem de Deus projetada na Terra e enviada para guiar todos daquela nação.
Continuando no poder, a nobreza e agora, o clero, necessitavam dos impostos pagos corretamente, pois os gastos públicos eram exacerbados. Exploravam a classe trabalhadora, e divulgavam a ideia de expansão de mercado, para que assim não ficasse tão óbvio tal exploração.
O capitalismo foi se desenvolvendo então, com esta ideia. A partir dos interesses do clero e utilizando da fé para que fosse mantido o status quo.
Os valores foram se transformando, uma vez que anteriormente, o acumulo de capital não era importante para a população, que vivia em sociedade feudal, com produção alimentar visando apenas a subsistência. Com a influência do clero, a população começa a ostentar o capital, assimilando-o com fé.
Atualmente, essa ligação ainda ocorre, infelizmente. Igrejas aproveitam da ignorância de certos cidadãos para explorá-los financeiramente, não deixando a "roda do capitalismo" parar nem por um instante, pois o desequilíbrio monetário do sistema é um dos objetivos deste modo de produção.

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