segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Another Brick In The Wall


Uma linha de desenvolvimento de valores universais, a internacionalização de ideias, a interdependência comercial, o alastramento maciço de cultura e notícias, a especulação generalizada e racional de tecnologias mundiais. É este ciclo de ações cosmopolitas que chamamos de capitalismo. Muito além da exacerbação econômico-financeira e da ambição pelo lucro.

É sempre conveniente à expansão capitalista que os seus receptores se tornem parecidos uns com os outros a ponto de possibilitar que o alastramento do mercado aconteça e que os problemas humanitários se solucionem de forma a satisfazer a maior parte do globo e também a sua demanda.

Entretanto, não vivemos em um mundo padronizado, dessa maneira frequentemente nos deparamos com culturas e crenças diversas e ate mesmo opostas àquela pregada pelo capitalismo e aos tão propagados direitos humanos. A pressão capitalista nos leva a um choque cultural que não pode ser superado sem o devido distanciamento do observador e respeito mutuo, mas esse é um tipo ideal de tratamento, e de idealismo não ser sustenta a racionalidade.

A produção em série do pensamento ocidental, caucasiano e capitalista tende a sobrepor seu poder em detrimento das culturais “mal localizadas”. Países mais fechados, como os islâmicos, entre outros, não geram talvez grandes problemas para o desenvolvimento do globo, mas estão sujeitos se manter a margem do capital internacional. O uniforme esta feito, quem deseja fazer parte do time tem que vestir a camisa.

Enfim: “Somos quem podemos ser, somos o que podemos ter” disse Humberto Gessinger. Somos então severamente convidados a fazer parte dessa grande obra, libertos a alcançar todo o lucro que conseguirmos e engessados sobre os trilhos já definidos do capital. Somos mais uma peça no edifício, ele é real, e a cultura, por vezes, um empecilho complicado. Avante! A obra não vai parar!

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