quinta-feira, 23 de junho de 2011

Revolução contra Revolução

Karl Marx e Friedrich Engels explicitam a sua visao do capitalismo e se aprofundam nessa análise em sua obra “O Manifesto do Partido Comunista”. Com uma estrutura simples, é um conjunto de ideias, as quais os revolucionários da época acreditavam, que continha elementos para a compreensão das transformações sociais.

O texto critica a produção capitalista e suas consequências na organização social. Apesar de ser combatido, os autores ressaltam no texto o capitalismo ser também um pensamento revolucionário, uma vez que, acabou com a prevalência do modo de produção feudal. Afogou o fervor religioso e o cavalheirismo puramente calculista e egoísta. Porém, todas as ocupações anteriormente respeitadas viraram meras posições do mercado de assalariados. A relação familiar também foi transformada. O dinheiro e a preguiça mudaram a concepção daqueles que detinham a “força brutal” da revolução na Idade Média.

“Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas.”

Constantemente, o mercado em expansão persegue a burguesia pela superfície global, acomodando-se em todos os lugares e estabelecendo conexões por meio da exploração do mercado mundial. “A burguesia substituiu a exploração antiga, por uma aberta, imprudente, direta e brutal.”

O panfleto escrito por Marx e Engels objetivava organizar o proletariado como classe social capaz de reverter sua precária situação. Mudar a superestrutura, a fim de modificar a estrutura opressora moldada pela classe burguesa. “Proletários de todo o mundo, uni-vos!”

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