terça-feira, 14 de junho de 2011

A consolidação da luta de classes e a libertação do proletariado

Marx escreve o Manifesto Comunista com o intuito de mostrar os ideais que defendem, escreve também como resposta as concepções falsas de comunismo que se espalhavam pela Europa.

Sua tese principal é o próprio comunismo, o texto é escrito para defini-lo, para demonstrar como as relações estabelecidas na sociedade burguesa liberal são cruéis e como o proletariado pode vir a ser organizar para lutar contra estás instituições, a lutar por um novo sistema econômico, este mais justo.

Para construir sua tese, Marx divide o manifesto em três partes. A primeira trata-se de uma retrospectiva histórica, é mostrado como a luta de classes perpassa por todas as sociedades. Assim ele demostra como as relações de trabalho evoluíram ao longo dos séculos, até chegar na relação entre burgueses e proletários. Sendo está a mais cruel, baseada na “exploração aberta, única, direta e brutal”. Ele vai falar sobre a reprodução do capital, a necessidade de um mercado cada vez maior para absorver o excedente industrial, e como essa necessidade leva o capitalismo para as mais distintas partes do globo.

Após, Marx começa a demostrar as instabilidades da sociedade burguesa, e vê no proletariado o elemento transformador da sociedade, aquele que lutará e trará o fim das relações de exploração estabelecidas. Para Marx, com o desenvolvimento industrial, o proletariado também se desenvolve, aumenta em numero e adquirem uma maior consciência de sua condição, a partir disto os trabalhadores começam a se organizar em sindicatos contra os burgueses. Podemos falar que a sociedade capitalista se encontra em uma guerra civil, esta guerra é a luta de classes, e para o autor, ela explodirá em uma revolução que derrubará a burguesia.

Marx destina a definição do Partido Comunista, suas distinções e semelhanças com os outros partidos operariados, responde as concepções falaciosas lançadas sobre o comunismo. Ele ressalta que “A característica particular do comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a abolição da propriedade burguesa”. Demonstra como seria a passagem para uma sociedade sem classe, uma sociedade na qual “o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos”.


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