domingo, 29 de maio de 2011

"A justa medida" do método

O autor é um dos precursores da filosofia positiva.E, no texto “Novum Organum”, dá para perceber-se o porquê.
Bacon , no texto, cria teorias como a interpretação da natureza e as antecipações da natureza. Onde ,esta última, consiste na consolidação de princípios errôneos acerca dos fenômenos naturais. Devido à assimilação dos ídolos de teatro. Onde estes são embasados em teorias vãs e axiomas errôneos.

Já a interpretação da natureza consiste no correto entendimento dos fenômenos , por meio de um método – para evitar erros graves. O autor valoriza , extremamente, a utilização da objetividade. Isto é , a observação dos fatos. Pois, segundo Bacon , as noções das espécies inferiores, conjuntamente, com as percepções imediatas , não estão sujeitas a drásticos erros. Ou seja, há um reforço em relação aos sentidos.
Ainda, o autor, defende que a verdade absoluta estaria na generalização. Assim como defende Descartes e Comte.Ademais, Bacon , fala acerca do progresso. De maneira que o Homem pode progredir . Mas, será de forma limitada. O problema é que o ser humano tende a ansiar , demasiadamente. Criar teorias mirabolantes. Fechar-se em seu próprio orgulho e arrogância, dispensando qualquer crítica. Caso o Homem , segundo o autor, fechar-se no seu orgulho , é muito capaz de que a sociedade regrida , em vez de progredir. De maneira que o “infinito não pode consumir o finito” ( Bacon ).
Tais entraves para alcançar a verdade são os ídolos. Como já citado existe o ídolo de teatro. Mas, ainda existem os de : Tribo ( que é inerente ao Homem ) , foro ( derivado de conversas comercias onde palavras são utilizadas de forma inepta ) e de caverna ( torna-se inerente a um único indivíduo , devido à convivência com outras pessoas).
Como o próprio pensador em questão propõe, a exposição da verdade é difícil , muita vez ,rebuscada. Com efeito , a mente ignorante preferirá uma explicação metafísica, uma antecipação natural, ensimesmando-se na própria ignorância. Acreditando em uma mera aparência.

De acordo com Francis Bacon , outra forma inútil de tentar interpretar a natureza é por meio da argumentação . Pois, a natureza é grandiosa demais para ser explicada , somente , pela argumentação . Por conseguinte, o pensador, defende que as artes ( como a medicina , a alquimia , matemática) não podem fragmentarem-se. Pois , para o sucesso , precisam trabalhar juntas.
Bacon , por fim , critica também o extremismo. Isto é , a adoção total ao saudosismo ou a modernidade. Como diz o poeta modernista Drummond “De tudo fica um pouco”. Dessa forma, Francis, argumenta a favor da “justa medida” como a essencial para um sucesso satisfatório das pesquisas. De forma que não há de comparar-se engenhos dos diferentes tempos . Outrossim , tem que comparar-se métodos. Com a exclusão de experiências já feitas.


Nome : João Vítor Dantas Alves . Turma : 1° ano , noturno.

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