domingo, 1 de maio de 2011

Em busca das leis invariáveis e permanentes que regem a sociedade

Em um contexto revolucionário marcado pela afirmação do capitalismo, surge a ciência da sociedade com Auguste Comte.

Tendo como precursores Descartes e Bacon, a filosofia positiva representa o amadurecimento do pensamento humano e propõe a supremacia do método. Critica o vazio daquilo que é abstrato e incerto e parte em busca das leis invariáveis e permanentes que regem a sociedade.

Pregava a teoria de que cada indivíduo, como uma célula, possuía uma função social específica e imutável. Sendo assim, cabia a cada membro dessa sociedade orgulhar-se de seu papel e alegrar-se por ser responsável pela manutenção da ordem. Não existe progresso no caos e, por isso, é imprescindível que a individualidade fique amordaçada em prol do bom funcionamento social.

Desse modo o pensamento positivo apresenta-se muito útil para evitar anarquias, revoluções, greves, levantes populares em geral, já que condena e tolhe as ambições pessoais, estimulando assim um sentimento de conformismo. Talvez por isso foi tão forte entre as correntes militares.

Além disso, a teoria positivista ainda propunha uma reforma na educação e a separação entre ciência e técnica, que caminhariam juntas a fim de amenizar as fragilidades fisiológicas dos seres humanos.

E dessa forma, priorizando o bem público e a manutenção da ordem, o positivismo ainda fez-se capaz de seduzir as massas por suprir necessidades essências através de fortes políticas populares e por disseminar, como fim comum, o progresso.



Um comentário:

  1. Mais um artigo em que se percebe que a autora nunca leu nenhuma obra de Augusto Comte,apenas repete as calunias e desinformações criados pelos meios acadêmicos que estão tomados pela militância socialista/marxista que odeiam o positivismo por ser uma ideologia mais completa e justa que a deles,por isso querem destruir o positivismo.

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