domingo, 10 de abril de 2011

O imprescindível das relações

No filme “Ponto de Mutação”, baseado na obra de Fritjof Capra, um candidato derrotado à Presidência dos EUA e seu amigo poeta conhecem uma física que, em plena Guerra Fria, resolve afastar-se de seu trabalho ao ver seu esforço revertido em ambição estadunidense.

O cenário do encontro desses personagens é o Mont Saint Michel, na França, um lugar recheado de histórias e que será palco de uma discussão que vai de Descartes à ciência atômica. O ponto principal tratado é o de como tudo no planeta está interligado, o que acaba despertando o interesse do político em questões ambientais.

De fato, estamos todos conectados; assim provam diversos estudos científicos, como um que comprovou que plantas de uma cozinha mudaram de cor devido aos gritos dos camarões que eram jogados vivos em óleo quente. Com os humanos não é diferente: “no man is an island”.

A visão fragmentada de mundo que veio após Descartes, aliada à exploração sem limites em prol da ciência de Bacon, montou o cenário para o comportamento descompromissado do homem que, no contexto do filme, vê o mundo como algo descartável devido às ameaças de uma explosão nuclear.

A Guerra Fria passou, mas o individualismo que veio com ela não. É preciso consciência, não apenas ecológica, de que tudo é formado através de associações, como os átomos que formam uma molécula ou as relações entre a duração e a freqüência de notas que compõem uma melodia.

Nome: Jackeline Ferreira da Costa - 1º ano Direito Matutino

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