segunda-feira, 4 de abril de 2011

O filósofo da justa medida, o guia da ciência moderna.

A valorização da experiência e a contestação da indulção vulgar trouxeram retidão, aprofundamento e ,claro, exatidão a diversos fundamentos das ciências que antes, situavam-se sobre fracas e incompletas bases.
Outro aspecto que evidencia a riqueza e a importância da obra de Bacon é que o filósofo não refuta totalmente as ideias e conceitos dos antigos pensadores. Contrariamente, Bacon ressalta que não seria possível caminhar pelas trilhas da ciência se antes não houvessem sido abertas. Contudo, lembra também que a ciência estaria condenada à estagnação caso não se empregasse a decisiva inovação nas ideias e métodos sobretudo.
É interessante notarmos que Bacon coloca o ser humano como parte integrante da natureza que , na maioria das vezes, não consegue entender as forças e dinâmicas presentes no universo a seu redor. Prova disso, segundo o autor, é a grande quantidade de associações e paralelismos errôneos apontados pelo homem ao analisar os fenômenos naturais.
Cabe dizer também que o filósofo faz certas ressalvas em relação à capacidade e à fragilidade da mente humana. Nota-se tal constatação em dois momentos: quando se trata dos sentimentos e sua interferência no raciocínio humano, e na necessidade de haver agentes que auxiliem o pensamento do cientista, visto que este pode facilmente desviar-se de seus objetivos caso seu único instrumento de análise seja sua mente.
A constante renovação das tecnologias e as novas descobertas científicas que surgem diariamente deixam evidente que o método e as ideias de Bacon são utilizados na ciência moderna com grande força e tornaram-se ,além de tudo, fundamentais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário