domingo, 26 de julho de 2020

A repressiva e ditatorial ideologia "gayzista"

ATENÇÃO: ESTE TEXTO NÃO REPRESENTA A REAL OPINIÃO DE SEU AUTOR, SENDO SÓ UMA ATIVIDADE PROPOSTA PELO PROFESSOR. 

Ao se deparar com a ideologia “gayzista percebe-se a hipocrisia da mesma. O que seria uma luta por "igualdade", que, na prática, já é garantida pela constituição federal, se torna uma luta por uma superioridade civil e intelectual, que não permite críticas ou discordâncias sobre o movimento. Dessa forma, a ideologia “gayzista” se torna repressiva e ditatorial para uma maioria heterossexual, que deve ser respeitada. 
Primeiramente, deve-se caracterizar os movimentos sexuais por seu critério repressivo, no sentido de que não permitem que qualquer um critique sua escolha de serem gays. Desse modo, pode-se citar a repulsa que os movimentos apresentam as ideologias que os consideram anormais ou imorais, ora, se qualquer um pode criticar o comportamento de uma religião, considera-la imoral, ou até mesmo considerar monstruosa uma ideologia política, por que não se pode tecer críticas e não aceitar como certo que alguém seja homossexual? A hipocrisia do movimento LGBT se baseia principalmente em quererem ser aceitos não como pessoas, mas como gays, como diz Olavo de Carvalho. Essa aceitação como gays leva a um complexo de superioridade por parte dos mesmos e os faz ficar cegos em sua própria ideologia e escolha de vida.  
Segundamente, os atos ditatoriais dessa minoria pregam, praticamente, o extermínio da heterossexualidade. Exemplo disso são as tentativas de adoção e perversão de crianças por homossexuais, que, ao adota-las, começam a fazer doutrinação para que crianças considerem normal ser gay e, por consequência, também as incentivam a adotar a homossexualidade como um estilo de vida. Indubitavelmente, doutrinar educar alguém assim na infância é um perigo, pois ao incentivar ela a virar um LGBT a humanidade se vê ameaçada pela diminuição da procriação entre homem e mulher, somente para satisfação sexual de certas pessoas. 
Portanto, percebe-se que a ideologia “gayzista” é repressiva e ditatorial à grande parte da população, tendo graves implicações. Se a população LGBT continuar impor desejos mundanos e sujos e corrompendo cidadãos de bem não haverá mais liberdade para críticas ou para ser homossexual, além disso a natalidade irá cair e a humanidade poderá ser extinta. 

Guilherme Paccola Silva- Noturno

PS: Eu sei que este texto está muito ruim, não consegui achar argumentos para defender minimamente algo que é ridículo e que não acredito. Por fim, gostaria de novamente reafirmar minha repulsa aos escritos de Olavo de Carvalho. 



O positivismo e sua influência no Brasil

Augusto Comte é tradicionalmente considerado o pai da Sociologia. Ele foi o criador do Positivismo, que constituiu a base para o surgimento do Cientificismo. O Cientificismo acredita que o único meio de se chegar ao conhecimento é a Ciência. Auguste Comte trata de um conjunto de teorias abrangentes: da Teoria do Conhecimento à Sociologia. 
O Positivismo se fundamenta na ideia de que o único tipo de conhecimento autêntico é o científico e que tal conhecimento pode advir apenas da afirmação positiva de teorias por meio do método científico.
Alguns dos principais conceitos do Positivismo de Comte são que a lógica da investigação deve ser a mesma para todas as Ciências, inclusive as Sociais. O objetivo da investigação é explicar e prever e, assim, descobrir as condições necessárias e suficientes para qualquer fenômeno. Para os positivistas, a pesquisa deveria ocorrer de forma que possa ser observada empiricamente e a lógica indutiva deveria ser utilizada para formular afirmações que podem ser testadas.
Até os dias atuais, o sistema brasileiro de ensino superior ainda carrega marcas do positivismo de Comte, e ainda mais forte é a influência da filosofia política positivista entre as altas patentes militares e entre os tecnocratas. O positivismo diz que a linguagem científica é a marca registrada da modernidade, e que para efetuar o progresso é preciso haver uma classe especial — militar ou tecnocrática — de pessoas que conheçam as leis da sociedade, e que sejam capazes de estabelecer a ordem e promover esse progresso.
A ideologia predominante de grande parte da elite regente contrasta agudamente com as tradições seguidas pelas pessoas comuns. Como na maioria da América Latina, a cultura popular brasileira é marcada profundamente pela tradição católico-escolástica, com seu ceticismo em relação à modernidade e ao progresso e com sua orientação mais espiritual e religiosa, que rejeita o conceito linear do tempo — o tempo sendo um movimento progressivo — em favor de uma visão circular e eterna da vida.
A ideia do planejamento central para se atingir a modernidade transformou o Brasil em um ambiente fértil para o intervencionismo econômico, sendo que cada novo governo sempre promete o grande salto para frente. Ao invés de remover os obstáculos que impedem o desenvolvimento da iniciativa privada e garantir direitos de propriedade confiáveis, todos os governos presumem ser sua função desenvolver o país através da concessão de privilégios para um pequeno grupo de empresas já existentes.
O Brasil, que é tão abençoado pela natureza e que tem uma população de grande espírito empreendedor — o que faz com que o país tenha uma das mais altas taxas de auto-emprego no mundo —, tem permanecido atrasado por causa de uma ideologia corrompida. Até os dias atuais, todos os governos brasileiros se empenharam ao máximo em absorver todos os recursos do país com o intuito de perseguir suas fantasias de modernidade e progresso (é claro que, nesse caso, "modernidade" e "progresso" são conceitos definidos pelo governo, e não pela população). Devido a isso, toda a criatividade espontânea que é inerente ao livre mercado acaba sendo bloqueada.
Matheus Vinícius dos Santos Serafin - Direito - Matutino




Os direitos indígenas como um obstáculo ao progresso


Atualmente, assistimos a grandes manifestações de grupos tidos como minorias que tem como pauta sua afirmação frente à sociedade e a exigência de direitos. Um desses grupos é os indígenas, que exigem reconhecimento e preservação de seu modo de vida e tradições, inclusive com instrumentos que facilitem sua entrada em universidades e cargos públicos.
Antes de tudo, é de suma importância pontuar que a Constituição Federal de 1988 garante a isonomia entre os indivíduos em nosso país e que o Estado brasileiro já garante algumas benesses a esses grupos, como a demarcação, posse de terras e o usufruto de recursos naturais existentes nessas terras.
Observa-se, portanto, que aos indígenas garantem-se mais direitos do que eles merecem, uma vez que representam um modo de vida e uma cultura atrasados, marcados pelos pensamentos metafísico e teológico primitivos, que apresentam um grande obstáculo ao progresso do país. Nota-se também que essa legislação que garante benesses aos indígenas, impede que levemos a esses povos primitivos a civilização, a tecnologia e o progresso, além de impedir que esses façam parte da engrenagem da sociedade e cumpram seus papeis sociais, contribuindo para a harmonia social brasileira e o bem público.
Ademais, qualquer vã argumentação em relação a uma dívida histórica do Estado com esse grupo é uma perda de tempo, pois, atualmente, são dadas garantias de igualdade a esses indivíduos e, passados séculos, o passado não importa para a construção de uma sociedade pautada na ordem e o progresso, cabe a nós, no presente, garantir um equilíbrio marcado pela ordem para que alcancemos o progresso, sob a pena de que qualquer exigência por mais garantias que as já estabelecidas subverta a ordem e, assim, cesse-se o caminho para o progresso, condenando nossa sociedade a uma total anarquia.
Dessa forma, conclui-se que é necessário que sejam revistas as garantias legais que garantem benesses a esses grupos e impedem que a eles chegue a civilização e o progresso e que em contrapartida impedem o Estado brasileiro de explorar as riquezas naturais existentes em terras de reservas indígenas, prejudicando nosso caminho para o progresso. Outrossim, é igualmente importante ressaltar que qualquer garantia legal que assegure a esses povos primitivos o direito se manterem em um modo de vida pautado no pensamento teológico e metafísico é uma ameaça à ordem e ao progresso do Brasil.

OBS: O autor do texto não compactua com nada exposto no texto acima. Esse texto é fruto de uma atividade proposta.

Rafael de Oliveira Trevisan-1°ano Direito Noturno.

Ganância Gay



Os movimentos sociais autointitulados de progressistas são aqueles que visam interferir em uma ordem em curso na sociedade para os benefícios de uma classe em detrimento das demais. Apesar de manifestarem-se com roupagens diferentes ao longo da história, de modo que, ora Socialistas clamam pela ditadura do proletário, ora LGBTs afirmam direitos tirânicos e improcedentes, todos subsistem do desejo dos grupos humanos de imporem-se sobre os demais, num eterno ímpeto contra a isonomia que mostra-se aparelhado na sociedade hodierna. Neste viés, o homossexualismo, na contemporaneidade, busca se sobrepor artificialmente às relações homem-mulher, o que mostra-se contrário à superioridade natural dos heterossexuais e tem como consequência uma impregnação ideológica na frágil juventude.

 

Primeiramente sabe-se que os direitos fundamentais já incluem a igualdade e o bem estar dos indivíduos, porém há um desejo do homossexuais de angariar direitos além dos que regem as relações à dois, o que os torna opressivos aos heterossexuais. Como afirma Olavo de Carvalho em “O Imbecil Coletivo”, os heterossexuais sentem natural repugnância aos homossexuais, como foi o caso de Graciliano na prisão, e contudo veem-se reprimidos hodiernamente pelos códigos sociais de “tolerância” dominados pelo homossexualismo, bem como pela Resolução de 13/06/2019 do Supremo Tribunal Federal que equipara a homofobia ao racismo penalmente. Isso mostra-se uma violação à liberdade humana de opor-se àquilo que é contraditório ao seu bem estar: Obrigar, por exemplo, um estabelecimento cristão, portanto de moral superior, a não repudiar um homossexual seria atentar diretamente contra o direito à propriedade privada e à liberdade de pensamento. Assim, estes direitos gays mostram-se contrários às liberdades de todos, defendidas no artigo V da Constituição Federal.

 

 Ademais, a ideologia gay espalha-se à juventude pelas escolas, impondo o homossexualismo desde a infância e violando a livre-escolha dos jovens. Segundo Olavo, as crianças são as mais vulneráveis ao homossexualismo pela incapacidade de se reproduzirem, ou seja, aos primeiros contatos com a proposta de se relacionarem sexualmente com pessoas do mesmo gênero, decaem de sua capacidade heterossexual, tornando-se, portanto, inválidos à reprodução humana. Isso ocorre hodiernamente por meio do Programa Escola sem Homofobia proposto em 2004 que orienta os professores a naturalizarem o homossexualismo dentro do ambiente escolar, o que, na verdade, impõe esta ideologia a qual as crianças são muito permeáveis. Por isso, o homossexualismo mostra-se impositivo na sociedade, de forma a violar a liberdade de escolha.

 Diante dos fatos expostos é evidente que o homossexualismo apresenta-se, como  diversos movimentos progressistas, oposto aos direitos fundamentais de todos e impositivo às crianças, violando, portanto, os direitos naturais de livre expressão e livre escolha da sociedade. 


OBSERVAÇÃO: As opiniões expressadas no texto não condizem com as opiniões da autora! Trata-se somente da argumentação requisitada para a produção textual.

Beatriz Adas Olacyr- 1° ano de direito- matutino

O positivismo estampado


“Ordem e progresso”. Essa união de palavras expressa a síntese do pensamento positivista e, infelizmente, o lema da bandeira brasileira. Em 1889, com a inserção do modelo republicano no Brasil, foi criada uma série de medidas para a construção de uma identidade nacional, entre elas, a criação da bandeira do país. No século XIX, a corrente positivista, de Augusto Comte, se encontrava super influente na sociedade, sendo muito simpatizada, principalmente pela ala militar, que decidiu homenagear tal forma de pensamento na bandeira nacional, com o fim de conduzir a população brasileira ao positivismo.               
O pensamento positivista, oriundo das revoluções liberais do século XIX e da ascensão burguesa, foi a primeira proposta do campo da Sociologia, feita por Augusto Comte e baseada no estudo da nova sociedade que se formava, para poder organizá-la. Esse estudo, entretanto, era feito sistematicamente, de modo que o objetivo das pesquisas era entender a sociedade pelo que de fato era, e não sua origem ou destino. Assim, a ciência positivista centraliza-se na moral humana, ou seja, um conjunto de padrões de conduta, que gerará a ordem social, e consequentemente, o progresso social. A moral possui o princípio da solidariedade, o negar das ambições individuais, para que a humanidade chegue à organização social positivista e, logo, ao bem estar da sociedade. Essa solidariedade é extremamente interligada ao trabalho prático, ou seja, todo trabalho é digno e possui sua respectiva relevância para contribuir para o bem público e harmonia social. Nessa linha de raciocínio, os indivíduos teriam a obrigação de ser solidários e exercer seu trabalho com honra, sem almejar mudar sua posição social, pois isso quebraria a tão almejada “ordem”. Percebe-se, dessa forma, a normatização que o positivismo traz à desigualdade e desnivelação sociais, pois essas são vistas como naturais e essenciais para o progresso da população.                                                                                                                                                
Atualmente, 131 anos após a Proclamação da República, o Brasil novamente se encontra sob um comando de indivíduos ligados à ala militar e ao positivismo, mais forte do que nunca. De modo decorrente ao fato de a concepção positivista legitimar a desigualdade social, o país, segundo o relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2019, está em segundo lugar em má distribuição de renda entre sua população, estando apenas atrás de Catar. Logo, esse dado demonstra que, realmente, enquanto muitos indivíduos consideram essencial tal disparidade entre as classes sociais, os que possuem condições precárias de vida, como fome, desabrigo e miséria, são privados de uma vida pautada na dignidade. Medidas poderiam ser tomadas contra tal tipo de situação, como políticas públicas e cotas para entrada em universidades, a fim de permitir que os indivíduos de baixa renda conseguissem mudar sua posição social e obter melhores condições de vida. Porém, o atual presidente do Brasil e ex-militar, Jair Bolsonaro, se posicionou de modo contrário a adesão às cotas para universidades, se pautando no fato de que todos os indivíduos possuem as mesmas oportunidades, somente pelo fato de a igualdade estar prevista na Constituição Federal,  e não no processo histórico que resultou nas desigualdades inegáveis sofridas pela minorias sociais. Esse tipo de discurso remete claramente àquele positivista, no qual não analisa os fenômenos sociais a partir de sua origem, nem permite que ambições sociais sejam alcançadas, temendo desestruturar a ordem.                
Não somente em questões de questões socioeconômicas, Bolsonaro e sua equipe também expressam ainda mais seu apego ao positivismo, quando demonstram convergência com ideias homofóbicas de um dos maiores representantes do conservadorismo no Brasil, Olavo de Carvalho. Esse, em seu livro, “O imbecil coletivo”, escrito em 1996, se apoia no positivismo para explicar a realidade contemporânea. Na visão de Olavo, a “ordem” social se encontra na reprodução humana, que garante a manutenção da humanidade baseada na relação entre homens e mulheres, somente. Assim, para ele, enquanto a heterossexualidade é dada como correta e necessária para o progresso, a união homoafetiva não passa de um desejo individual, a caracterizando como egoísta ao bem estar social e, consequentemente, o indivíduo homossexual não é visto como um ser de direitos sociais. Esse discurso positivista sobre a homossexualidade já foi ratificado pelo presidente e pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humano, o que corrobora para o crescimento de práticas homofóbicas no país, sendo o Brasil um dos países com maior índice de LGBTfobia. Assim, mais são causa danos nefastos os à sociedade pelo anseio da corrente do século XIX em manter a “ordem”.                         
Portanto, desde o fundamento da República no Brasil, o pensamento positivista se tornou, progressivamente, mais presente na sociedade brasileira, legitimando desigualdades sociais, miséria, fome, intolerância e mortes, a partir do simplista argumento de estabelecer a ordem, para chegar ao progresso. A que progresso o país chegará com condutas que ferem a dignidade humana? Os problemas nacionais, em sua maioria, estão estampados no lema positivista da bandeira brasileira, e só serão resolvidos caso esse último seja extinto não só do tecido verde, mas também do pensamento dos indivíduos.

Ana Marcela Nahas Cardili- 1°ano Direito- Matutino

A exclusão como consequência da filosofia positivista


No século XIX, com o enfraquecimento da perspectiva teológica em função da promoção da Ciência Moderna pautada na racionalidade, o francês Auguste Comte (1798-1857) formulou a teoria do Positivismo como sendo o último estágio da evolução humana, superando a própria teologia e a metafísica. Com base nela, diversos discursos, como antidemocráticos, neocolonialistas e homofóbicos, se deram com o passar do tempo.
            Em sua obra intitulada “Discurso sobre o espírito positivo”, de 1844, Comte, influenciado pelos pensamentos cartesianos e baconianos, propõe a física social como uma forma de analisar a humanidade pelo todo e a partir da observação da realidade por fatos, afirmando que o elemento comum de todas as sociedades é a moral, um padrão de conduta que garante as “leis imutáveis” denominadas “estática” e “dinâmica” – que seriam, respectivamente, a ordem e o progresso.
Dentre outros exemplos, o autodeclarado filósofo brasileiro Olavo de Carvalho mostra-se um autor com um viés positivista muito grande. Em seu livro “O Imbecil Coletivo”, de 1995, no capítulo denominado “Mentiras gays”, Carvalho busca justificar seus pensamentos extremamente intolerantes dizendo que os homossexuais são inferiores aos heterossexuais por terem uma “deficiência” que os impede de ter relações sexuais com o objetivo de reprodução. Por esse motivo, seriam um empecilho na manutenção da ordem e, consequentemente, do progresso, já que não seguiam a moral de agir estabelecida pela sociedade conservadora.
Nesse sentido, enuncia que a comunidade LGBTQI+ não tem reivindicações nobres, tendo em vista que já possuem tudo aquilo que precisam de acordo com a Constituição, não necessitando de direitos específicos. Ao fazer isso, contudo, Olavo ignora a sociedade extremamente heteronormativa e patriarcal vigente que não segue a teórica do Direito positivado, discriminando, na prática, aqueles que não se encaixam no padrão – mostrando a influência da filosofia positiva comtiana, que abrange as causas imediatas das coisas e não suas essências.
Assim, pode-se concluir que o Positivismo é uma ciência excludente, que condena tudo aquilo que foge da normalidade - traduzida como a conciliação entre a “conservação” e o “melhoramento” – como desviante e patológico e, portanto, uma forma de desordem. Partindo desse pressuposto, a difusão prática desse pensamento só contribui para a maior inferiorização de grupos já marginalizados, como a própria comunidade LGBTQI+, assegurando a eles somente o mínimo social.

Ana Eliza Pereira Monteiro - 1° ano Direito - Matutino

A individualidade como patologia.

O progresso deve ser uma construção coletiva e constante, em um movimento capaz de envolver toda a sociedade, e para isso, é necessário que todo o corpo social trabalhe em perfeita homeostase, negando o indivíduo, o qual isolado não apresenta qualquer valor, e enquanto membro, conforme cumpre suas expectativas para com a sociedade se engrandece, adquirindo uma valoração digna a partir da importância de sua participação.
Todavia, nesse grande corpo social, há membros defeituosos, os quais a medida que expressam seu individualismo egoísta se tornam patológicos capazes de atrasar o tão buscado progresso. Esses membros defeituosos são, no geral, grupos minoritários que acreditam ser menosprezados pela sociedade e por isso devem ter mais direitos em relação ao restante do corpo, como exemplos disso, tem se o movimento feminista, o qual, não contente com a abrangência da lei do homicídio pediu a criação da lei do feminicídio, o qual gera uma pena maior para homens que matam mulheres, além disso, há também o movimento negro, o qual luta por privilégios como o direito a cotas raciais nas universidades e leis como a do racismo, e também há o movimento gay, o qual busca por privilégios como a lei que proíbe a homofobia.
Essas expressões de individualismo, nas quais alguns acreditam que devem ter mais direito que outros são uma ameaça a própria democracia, à liberdade de expressão e ao progresso. Isso se mostra, por exemplo quando um determinado branco, com mais capacidades que um determinado negro, é preterido para ocupar uma vaga em uma universidade pela política de cotas, sendo que, se aprovado aquele com mais capacidade o retorno financeiro e intelectual tenderia a ser maior. Além disso, leis como a da homofobia e do racismo são apenas ferramentas coercitivas para limitar a liberdade de expressão e garantir mais poderes a essas minorias.
Na prática, esses grupos nascem como tumores malignos, com alta capacidade de se espalhar e adoecer os mais diversos segmentos da sociedade, e o corpo como um todo não pode ceder as pressões impostas por esses grupos, é a única forma de se impedir esse atraso, as minorias não podem ter o poder, alguns poucos indivíduos não podem ter o poder. O poder deve ser coletivo e todos os indivíduos, em sua individualidade, devem se curvar perante ele.

O AUTOR NÃO CONCORDA EM ABSOLUTAMENTE NADA DO EXPOSTO NESSE TEXTO. ISSO É APENAS UMA ATIVIDADE COM FINS PEDAGÓGICOS. 

Dificuldades do positivismo contemporâneo


Quando proclamada pelos militares, a República Federativa do Brasil estruturou-se com base nas palavras “ordem e progresso”, marcando a ruptura com um regime ultrapassado e visando a prosperidade, por meio de valores nacionalistas que uniriam o povo. Porém, ao longo do tempo, tais valores de união passaram a ser questionados e deixaram de ser unanimidade em meio à população. Dessa forma, a nação se dividiu e instaurou-se um caos institucional, impossibilitando novos avanços. Tais desajustes se devem a, principalmente, desnecessárias desavenças políticas incentivadas por partidos que prezam pela desunião popular e pelo rompimento da ordem, ficando isso ainda mais claro no contexto da pandemia do novo corona vírus.
Desde o fim da década de 1980 até hoje, partidos e representantes da esquerda insistem em discursos populistas que atacam a classe empreendedora e o neoliberalismo, acusando-os de serem os responsáveis pelas desigualdades sociais existentes. Porém, recusam-se a lembrar que foi graças ao capital privado que nossa pátria atingiu as grandes economias mundiais durante a época do milagre econômico no regime militar, permitindo grandes avanços na sociedade. Além das mentiras, ao se eleger, a esquerda somente se envolveu em polêmicas como grandes escândalos de corrupção, deixando claro que sua verdadeira preocupação nunca foi o povo pobre, mas sim o benefício próprio.
Outra falácia da esquerda brasileira é o apoio a movimentos sociais que clamam por “justiça”, como o da causa LGBT, formados por pessoas que se dizem oprimidas e sem direitos. Mas a questão que fica é: que direitos faltam? A lei é clara, somos todos iguais perante os olhos da Constituição. Algo além do que é garantido a todos os brasileiros representaria apenas uma procura por privilégios e a quebra dos valores tradicionais que permitiram que evoluíssemos até o presente momento. Assim como defendeu o ex-ministro da educação Abraham Weintraub, só existe um povo brasileiro, que deve trabalhar como um organismo único em busca do progresso, sem que hajam conflitos internos que atrapalhem esse plano.
Não bastando a desunião do povo, a atual problemática da pandemia da covid-19 também colabora para o agravamento da crise da sociedade brasileira. Enquanto a grande mídia apavora a população com notícias tendenciosas e pessimistas, a economia sofre com as consequências de um mundo trancado em casa. Conforme afirmam grandes empresários como Roberto Justus e Júnior Durski, nossas atividades econômicas não podem para por conta de uma doença superestimada. Claro que mortes são lamentáveis, mas o perigo maior ainda está por vir caso os negócios não voltem a normalidade logo e nossa economia caia em retrocesso. Devemos ser fortes e, unidos, superar o vírus sem depender de medidas drásticas de isolamento social adotadas por governadores e prefeitos inconsequentes.
Assim, percebe-se que estamos em um momento complexo da história brasileira, em que não somente a política descarta os valores da pátria como uma doença ameaça o bom funcionamento da sociedade. Adotando os métodos de conduta necessários para enfrentar tais delicadezas, poderemos retomar o rumo dos avanços sociais e tecnológicos, e fazer jus ao lema positivista de nossa bandeira. Dependemos de adotar amor como princípio, ordem como base e progresso como objetivo!


João Victor Rodrigues Ribeiro- 1° ano Direito Noturno

OBS: o autor do texto não compactua com os argumentos expostos, tratando-se apenas de uma atividade avaliativa

Positivismo: progresso para quem?

        O positivismo é uma corrente filosófica do século XIX, idealizada principalmente por Auguste Comte, na qual seus principais valores são a manutenção da ordem e estabilidade social, a preocupação em suscitar uma moral a qual prime pelo bem público, além de reivindicar uma ciência objetiva e baseada no método, contudo não se deve buscar a essência das coisas, ou seja, o positivismo prefere utilizar explicações mais rasas e superficiais. Desse modo, a fim de manter a ordem, tal filosofia almeja a aceitação e o cumprimento dos lugares e papéis sociais de cada indivíduo na sociedade, o que acarreta em manutenção de relações de poder que preservam as desigualdades e exclusão de minorias sociais.
        Nesse contexto de busca pela estabilidade na sociedade, nota-se que o positivismo está inserido em uma lógica paradoxal e até mesmo na contramão do progresso uma vez que tal corrente apresenta uma perspectiva completamente limitada de desenvolvimento. Desse modo, a partir novamente da ideia de manutenção do status quo, da ordem e do papel que cada indivíduo desempenha na sociedade (o qual deve ser pautado em uma moral específica), é inquestionável que o positivismo exclui as minorias e só é benéfico para aqueles que estão no topo da hierarquia social e possuem privilégios nas relações de poder que regem a sociedade, como os homens, brancos, ricos e heterossexuais. Para ilustrar tal situação de assimetria tem-se a igualdade de gênero de acordo com o ponto de vista positivista: as mulheres ocupam na sociedade um papel definido como esposas e donas de casa, por exemplo, e seria, portanto, completamente inadequado colocá-las em pé de igualdade com os homens e ir em oposição à ordem, à estabilidade e à moral -o que acaba por impedir um progresso de fato.
        Ainda, para exemplificar o positivismo na sociedade contemporânea tem-se as ideias do pensador brasileiro Olavo de Carvalho, ideias estas que estão pautadas assim como à perspectiva de Comte na manutenção das hierarquias sociais e na importância da moralidade, ou seja, um notável conservadorismo. De acordo com tal pensador em seu livro "O Imbecil Coletivo" no capítulo "Mentiras Gays", é possível evidenciar o pensamento positivista a partir da análise superficial e simplória de suas teorias, nas quais ele não busca levar em consideração as raízes dos problemas e a essência das coisas, mas apenas a vinculação entre os fenômenos, dispensando a complexidade. Nesse ínterim, ao não reconhecer que os homossexuais possuem uma situação singular que necessita de direitos que acolham essa singularidade, ao tratar a homoafetividade como um mero desejo sexual e como uma doença, desconsiderando, assim, os limites que afetam a dignidade humana e os princípios que definem a identidade e a alteridade, Olavo possui um pensamento que os exclui, a fim de preservar a "ordem" e a "moralidade" uma vez que, para ele, o caminho reto do progresso seria seguir o padrão heteronormativo.
        Por fim, é indubitável que o positivismo possui uma perspectiva muito limitada, retrógrada e contestável sobre o desenvolvimento e o progresso das sociedades, justificando preconceitos e exclusão das minorias sociais -muitas vezes a partir do distanciamento com a verdade, negação de fatos comprovados cientificamente e orientação pelo senso comum-  para manter a "coesão" social.

Mariana Antonietto Alvares Cruz - 1º ano de Direito - Matutino

As Consequências do Olhar Positivo

     Nascido em um momento turbulento da historia, o positivismo Comtiano define uma nova maneira de estudar e entender a sociedade, tomando-a como um objeto cientifico. Tal interpretação foi útil em um primeiro momento mas, ao tomar algo tão complexo quanto a relação humana como um objeto exato, imutável e simples a ciência positivista, através do pretexto de "Ordem e Progresso", exclui de sua equação o aprofundamento e a problematização da sociedade.
     Um grande exemplo dessa exclusão do aprofundamento seria uma das teorias propostas por Olavo de Carvalho, astrólogo e "intelectual",em seu livro "O Imbecil Coletivo". Neste, ele tece uma tese sobre como a homossexualidade é uma escolha consciente e, por isso, não deveria haver tratamento especial para essas pessoas pois, segundo o astrólogo, elas seriam seres que estariam indo contra a natureza e, logo, deveriam se submeter aos héteros pois estes estariam contribuindo para a sobrevivência da especie humana, não se deixando levar por pensamentos egoístas. Pode ser que isso faça sentido para alguns mas, ao analisarmos dados reais percebe-se que a parcela populacional que integra o grupo LGBT+ é relativamente pequena, alem disso, as pessoas que fazem parte deste grupo tendem a ter maior escolaridade e também contribuir mais para causas sociais. Apesar de ser obvio é válido salientar que não existem pessoas superiores ou inferiores, pois cada um de nós contribuímos para a sociedade de uma maneira ou de outra.
     Portanto, o Positivismo não deve ser a principal forma de se interpretar a sociedade, já que ele exclui pontos vitais de discussões alem de possibilitar muitas das aberrações teóricas que existem nos dias de hoje. 



Victor Hugo de Souza Campagnoli - 1° ano de Direito - Diurno 
                 

Positivismo na Pandemia


O positivismo é uma linha de pensamento sociológica que sustenta a análise das relações sociais da mesma forma com que se analisam as ciências naturais e exatas, levando a interpretação de relações sociais do mesmo ponto de vista com que se analisam as ciências naturais e, consequentemente, ao entendimento de que as pessoas se alocam na sociedade em lugares destinados a elas previamente, de modo imóvel e ordenado.
É crucial para o positivismo a garantia da ordem social, que garante a continuidade do progresso constante que a sociedade persegue, mas sendo apenas cientifico e técnico, com a estrutura social se mantendo estática.
Essa visão extremamente necessária no momento de pandemia, visto que ocorre, naturalmente, uma desordem social e econômica originada na situação de caos da saúde.
Ela é necessária porque adota a visão de encarar os problemas com base na ciência e nos estudos, com foco em reestabelecer a ordem pretérita o mais rápido possível, levando assim a um gerenciamento mais inteligente, com preservação de empregos e vidas, bem como garantindo a retomada econômica mais acelerada.
Um bom exemplo de direção que deveria ser seguida é a adoção de um isolamento social pesado no momento em que a curva de casos e acelera, com a posterior abertura gradual, enfrentando o problema original da crise econômica que poderia vir na sua origem, que é a crise na saúde, e descartando assim medidas desastrosas como as adotadas no Brasil, que fez um isolamento em desordem com o que os estudos apontavam, mantendo a economia aberta em parte e gerando um grande platô na curva epidemiológica e um prolongamento de um isolamento parcial, que gera imprevisibilidade e maiores perdas econômicas.
Medidas baseadas nessa lógica levariam a um achatamento da curva, imunização gradual e à manutenção da ordem social, evitando o desalento de pessoas mais pobres, a manutenção dos postos de trabalho em sua maioria, na recuperação mais acelerada da economia e à preservação da vida, objetivos que formam, em equilíbrio, o objetivo maior que o estado deve ter por gerar um quadro pós crise mais próximo da ordem natural da nação da forma mais rápida e eficiente, em conformidade com o recomendado pelos especialistas em saúde e por instituições financeiras.

Autor: Nicolas Gomes Izzo
Turma: Direito Noturno

RUPTURA MODERNA


Há dois séculos atrás, Auguste Comte revolucionava as ciências humanas ao inventar o Positivismo, uma das doutrinas de pensamento mais importantes do século XIX, visto que seu ideal de validação do conhecimento por meio de testes e a busca pelo rigor metodológico dos resultados foram essenciais para emergir a Sociologia tal qual os moldes atuais. Desta forma, ao basear-se em grandes nomes como Francis Bacon e René Descartes, aqueles que propuseram a grande reforma epistemológica da Ciência, Comte queria algo que permitisse manter a ORDEM da sociedade, coibindo as grandes ebulições sociais que ocorriam nos centros urbanos, enquanto fomentava o PROGRESSO material da nação, em especial da emergente burguesia que se estabelecia.
            Entretanto, o panorama social da hodiernidade faz parecer que todos esses avanços científicos se perderam ao vento, visto que há uma extensa propagação de mentiras, desinformação e notícias falsas, ao ponto da verdade ser relativizada para ganhos pessoais. Ademais, com o estabelecimento do Meio Técnico Cientifico Informacional, a difusão de informações na internet passou a ser instantânea e os indivíduos acabaram esquecendo de exercitar a mais primordial das dadivas humanas: o questionamento, tal que os mesmos acabam por replicar manchetes estapafúrdias sem se inteirarem do tema, contradizendo os ideais comtianos de primar pela verdade.
            Um dos casos que demonstram isso é da discussão do movimento anti-vacina ¹, no qual há um boicote da própria imunização dos cidadãos por argumentos da suposta dominação governamental sobre os corpos, as mesmas serem indutoras do autismo em crianças ou por motivos religiosos, dentre outros. Nesse sentido, há um claro prejuízo ao convívio social e pode vir a ocorrer a volta de doenças controladas, como o Sarampo e a Poliomielite.
Este fenômeno acabou sendo agravado pelas redes sociais que ao difundirem conteúdos dispersos, criam bolhas sociais no qual nem sempre as informações ali postas são verdadeiras. Nisto, figuras, até então, relegadas ao anonimato e ao rodapé da academia, ganham força, dentre os quais, Olavo de Carvalho, um senhor que fala diversos absurdos na mídia para continuar em voga e influenciar uma massa acrítica de acéfalos, tal que este é tratado como um guru onisciente, detentor dos mais sagazes dos conhecimentos.
Assim, Carvalho, em seu livro “O imbecil coletivo”, profere diversos absurdos contra aquilo que distoa de sua visão de mundo, dentre os quais no capitulo “Mentiras gays”, busca relacionar os gays como se, no passado, eles tivessem sido figuras autoritárias, como se isso não passasse de uma doença, pelo uso reiterado de homossexualismo, ou um capricho do indivíduo ou até mesmo como se eles não merecessem direitos em decorrência de sua orientação sexual. Deste modo, ele busca, tal como Comte, induzir o leitor a crer em sua argumentação, ao passo que ele tenta frear as mudanças no pensamentos social, mantendo a ordem discriminatória já vigente.
            Outrossim, Carvalho acaba sendo um perfeito estudo de caso para mostrar aquilo que Comte criticava, o desvio da ciência, para a mesma ser realizada já com um resultado tendecioso e pautado pelas próprias crenças do pesquisador. Este acaba sendo o pano de fundo da realidade brasileira no ano de 2020 em que o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro, no meio de uma das maiores catástrofes sanitárias da atualidade, induz a população a tomar um medicamento sem eficácia comprovada para tratar da COVID-19 e que aumenta a mortalidade do paciente².
            Portanto, o ideal positivista, infelizmente, perde-se na contemporaneidade, visto que a verdade não é algo bonito de se ver e não fortalece a narrativa de algumas autoridades. Por isso, urge que, nosso dever como cidadãos, paremos de disseminar informações falsas e procuremos questionar tudo aquilo que repassamos.


CARLOS AUGUSTO POLIDORO DA SILVA
1° ANO DE DIREITO – MATUTINO

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