domingo, 8 de março de 2020

Empirismo e a ciência moderna


René Descartes, filósofo e matemático francês, foi um dos fundadores do racionalismo, onde a razão deve ser o foco no processo de conhecimento da verdade, já que se encaixa como a única via segura pela qual o conhecimento do mundo pode ser obtido. Ainda nesse pensamento, tudo tem uma causa inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada empiricamente. Descartes apresenta em seu estudo o Método cartesiano, que consiste na ideia de a razão, para chegar em uma verdade indubtável, de passos pré-definidos realizados pelo filósofo, como definir com clareza aquilo que se quer entender, subdividir o estudo em partes, organizar as partes do estudo e posteriormente revisá-los.
Já Francis Bacon, francês adepto do empirismo, fala sobre a influência de paradigmas científicos que marcaram a sociedade industrial, analisando assim, como a experiência é o caminho para a verdade. O filósofo aborda a ideia do Método Empírico, que se pauta na ideia de que a verdade absoluta era buscada pela experiência e pela observação, com o objetivo de obter regularidade e imparcialidade nos estudos científicos.
Tendo por base os estudos desses filósofos, podemos abordar um posicionamento crítico em relação à nossa sociedade atual. Hoje, em um mundo globalizado, com o avanço da comunicação se espalhando pelo mundo todo, novas tendências anti-ciência começaram a surgir e ir de encontro a ideias colocadas como regra pela nossa sociedade, como o reaparecimento de ideais neofascistas, tanto em famílias como principalmente na política, aceitação de ideias terraplanistas e outros aspectos. Portanto, a necessidade de um estudo racional baseado em experiências e pela observação torna-se cada vez mais necessário em uma sociedade com tantas falhas de compreensão das informações repassadas à população.

                                                                                           Gustavo Muglia de Souza – Direito diurno

Nenhum comentário:

Postar um comentário