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domingo, 20 de agosto de 2017

Meninas gostam de rosa e meninos de azul?

Uma sutil imposição introduzida em nossas vidas exemplifica o domínio de certas opiniões perante à sociedade. A simples ideia de que meninas devem gostar de rosa e os meninos de azul, desde quando nascemos, mostra um fato social, fatos que devem ser considerados como coisas para o sociólogo Durkheim, essa coisa que impõe uma forma de pensar no que é certo ou errado, por exemplo.
Se opiniões banais, como qual cor cada indivíduo deve gostar, já possui grande força na forma de pensar da sociedade, opiniões relevantes ou até opiniões que possam colocar a vida de outros em risco, devido ao extremismo, podem, abertamente, ser impostas ou disseminadas pela sociedade.
Nos últimos anos, em grande parte do mundo, principalmente no ocidente, o extremismo esteve tomando muito espaço. Uma crise mundial possui uma força imensa sobre os indivíduos, isso faz com que esses procurem uma forma de se adequarem, abraçando discursos que os façam pensar que a situação em que vivem irá melhorar de alguma forma. O extremismo de direita presente na situação brasileira atual ocorre, principalmente, devido à crise política e econômica que o Brasil enfrenta. Discursos de ódio a etnia, identidade gênero e orientação sexual, como por exemplo os do deputado Jair Bolsonaro, são abraçados por diversos cidadãos brasileiros, porque procuram algum tipo de conforto e procuram jogar a culpa do que está ocorrendo agora em outros indivíduos diferentes dele. Esses cidadãos ficam tão cegos pela influência desses discursos, que não conseguem nem raciocinar individualmente sobre se, realmente, o que poderia agravar a crise econômica do pais seria o fato de uma mulher exigir um salário igual ao do homem.
Ouvimos diariamente atrocidades sendo realizadas devido ao extremismo ao redor de todo o globo. O mundo está divido em dois, os que mandam/influenciam e os que obedecem ou que sofrem com isso. Os que abraçam discursos extremistas e as próprias vítimas estão do mesmo lado da moeda, estão sofrendo pela coercitividade do mesmo fato social, pois, afinal, meninas gostam de rosa e meninos gostam de azul.

Emily Caroline Costa da Cunha - Direito - 1º ano (diurno)

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