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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Momento Reflexivo: A Luta

Senhoras e senhores deste lado do ringue temos a expressão absoluta do Estado como fundamento de toda sociedade. O aclamado Estado absoluto, mas não mais sob aqueles moldes arcaicos da Idade Moderna, pelo contrário, agora renovado, sendo sustentáculo da sociedade que se estabelece. Estado de lei escrita, lei posta, lei que não precisa necessariamente comunicar-se com a realidade, mas que reflitam o ideal de cada ser e permaneça como a moral que o humano cultiva dentro de si. Apresento-lhes a soberania deste organismo, que busca a liberdade e pretende estende-la a todas as esferas sociais, estabelece-la de forma planificada através da reprodução do direito. Olhem para o burguês que se ampara nesse contexto, o grande empresário que não feriu nenhum princípio estabelecido, que simplesmente exige a aplicação da lei que o ampara, ignorando fatores que em sua vida nada influencia seu individualismo cego. Afinal a falta de moradia não é um problema de sua alçada, é um problema de base, ou seja, um problema do Estado. Seu direito é a propriedade e seu problema é ela não estar em suas mãos e o Estado? Este tenta conciliar e tornar objetivo essa gama de interesses diversos

No entanto do outro lado do ringue temos também um Estado, fruto do trabalho e suas relações, concebido nos extensos galpões fabris e fruto da rígida divisão – patrão e empresário – organizacional. Forma-se este Estado de construções da própria sociedade, do próprio homem em suas ações cotidianas, constrói-se um direito atrelado com dinamismo do dia-a-dia, com a realidade posta, com as peculiaridades do caso a caso. Um Estado que se opõem contra a ideia de Estado do lado oposto, por ele não buscar o bem coletivo e jamais querer superar as contradições de interesses universais, com isso o maior se impõem sobre o menor, o mais poderoso derrota o desprovido de poder e por fim o empresário libânes leva ao “Knockout” toda a população do pinheirinho. Não há igualdade real no Estado, tudo se estabelece pelo âmbito econômico, além de tender para a manutenção dos interesses da classe dominante, logo manutenção da burguesia.

Nathália Galvão 
1º Direito - Noturno

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