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domingo, 3 de abril de 2016

Os alicerces do estágio positivo do conhecimento

Desde o princípio da história o homem buscou explicar a natureza, fosse através da crença em seres fictícios, fosse por meio da ciência construída ao longo de séculos. Por muito tempo acreditou-se que todo aquele conhecimento que se baseava em alicerces não comprovados pela ciência era falho, facilmente refutável e muitas vezes falacioso, sendo, portanto, um atraso intelectual gigantesco para a humanidade. Com o advento da teoria positivista de Augusto Comte, porém, obteve-se uma mudança na importância aplicada no que diz respeito a todo conhecimento teológico anteriormente produzido. Segundo a teoria positivista, a atividade científica da humanidade passa por três momentos específicos: teológico, metafísico e positivo. Este último seria aquele de melhor aproveitamento intelectual ao homem, e, portanto, o mais avançado entre os demais. Confunde-se, porém, aquele que acredita que seria possível passar diretamente para o estado positivo, já que Comte afirma que tanto o estágio metafísico como o teológico serviram como doutrinas provisórias para a chegada ao positivismo e são/foram, assim sendo, indispensáveis. Além disso, afirma que a teologia serviu para retirar o homem do círculo vicioso que era ter que observar para chegar-se a uma teoria sobre algo, e, ao mesmo tempo, necessitar de uma teoria que dissesse que é através do empirismo que pode-se chegar a algum conhecimento, já que se baseou em fundamentos não científicos. Portanto, ao contrário do que muitos pensam, principalmente no que diz respeito à Idade Média, tida como idade das trevas, o estágio teológico foi fundamental para que se chegasse ao conhecimento extremamente avançado que se tem hoje em dia.

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