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quarta-feira, 13 de abril de 2016

Diferentes caminhos para um mesmo fim

  
  Comte, importante filósofo francês deu início a corrente filosófica positivista, na qual baseou sua teoria e toda sua forma de pensar, ver e analisar o mundo a sua volta. Comte buscou, para suas análises uma visão alicerçada pelas exatas, ou seja, propunha que o desenvolvimento social contava com uma racionalidade e que era possível guia-la através apenas do conhecimento científico (para ele, única forma eficaz de se construir um conhecimento verdadeiro) e da observação seguida da aplicação de suas teorias na sociedade em que estava inserido, uma sociedade de extremo descontentamento com o contexto fabril que emergia na França do século XIX.
    Para responder as indagações existentes desde as épocas mais antigas, até atualmente acerca da explicação da natureza e seus mecanismos, Comte defendia a existência de três estágios de compreensão, sendo o primeiro o conhecimento embasado nas explicações e motivações divinas, no qual a natureza era fruto das vontades de uma força maior controladora do meio. Posterior a isso, está o estado metafísico contemplado pela imaginação, estágio intermediário que antecede aquele que segundo Comte viria a ser o estágio ideal de conhecimento: o positivo. Neste último, encontra-se a racionalidade e o empirismo como meio fundamental da obtenção de respostas às indagações propostas e da compreensão social.
    É notável que a existência concomitante desses três estágios analíticos sociais, são conflituosos e isso tem um impacto muito grande no cenário popular atual uma vez que explicações advindas apenas na imaginação humana, com pouca ou nenhuma comprovação científica, causam certa influência negativa na opinião de um grupo, levando-os por um caminho que nem sempre representa de forma correta o alvo das indagações e problemas sociais de um grupo maior.

   (Tawana Alexandre do Prado – 1º ano Direito Noturno).

    

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