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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Materialismo dialético como suspensão do "status quo"

Antes de destrinçar o materialismo dialético, é importante discutir dois conceitos doutrinários e como se opõem. O idealismo de Hegel propõe explicar, sem uso de bases científicas plenamente desenvolvidas, o mundo por meio das ideias; uma vez que, segundo a doutrina, o pensamento determina o mundo e a existência real do ser, independentemente da história e das condições materiais, sendo concebível graças às nossas sensações.
A concepção materialista, portanto, surge, substancialmente, com Engels e Marx para quebrar o status quo. Ligada à própria história da filosofia, passou a ser vista, enquanto os pré-socráticos buscavam encontrar respostas para a origem e a essência do mundo, como o sentido para a compreensão da própria natureza.
O materialismo trata a realidade material como o elemento que determina as nossas ideias. Logo, as ideias e concepções que a nossa mente projeta sobre o mundo não são produtos do pensamento, mas, sim, da nossa relação com as leis naturais da realidade, seu estado de fluxo e mudança.
Para nossos contemporâneos, o materialismo dialético é, indiscutivelmente, a doutrina filosófica de maior popularidade. Ferramenta de análise da sociedade, o método que determinou que o socialismo não era proveniente do homem, mas da própria história, escancara contradições do modelo econômico vigente e rompe com a filosofia como instrumento burguês.

Alexsander Alves,
Ingressante do Direito Noturno (XXXII, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais)

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