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quinta-feira, 2 de julho de 2015

Mais-valia atual
       O materialismo dialético de Marx e Engels, como superação da filosofia tradicional, atua de forma diferente que o idealista alemão, Georg Hegel, que pautava seus estudos em ideias, e não em casos concretos.
         Ao colocar em pauta o avanço do capitalismo com o advento da Revolução Industrial, por parte dos grandes industriais, a busca insaciável por lucro, os rotulou como uma característica marcante.
Como se sabe, as condições de trabalho dos operários eram desumanas. Jornadas de trabalho exaustivas, péssimas remunerações, ausência de direitos trabalhistas, entre tantos outros aspectos que tornam esse tratamento dado a eles desumano.
        Contudo, essas condições não estão muito distantes de nossa realidade, visto que frequentemente podemos acompanhar nos jornais casos de maus tratos ao trabalhadores. O que ocorre também é o conhecimento de locais que aplicam formas análogas à escravidão em pleno século XXI.
      De fato, o capitalismo e a busca por enriquecimento atuam como elementos que cegam ao homem, que passa a tomar atitudes insanas para atingir tais objetivos.
         No filme “Tempos Modernos”, no qual Chaplin vive o personagem Carlitos, operário de uma fábrica que visa apenas o lucro. Os operários trabalhavam muito mais do que suas condições psicológicas, físicas e fisiológicas suportavam. Nesse contexto, há a presença da mais-valia, a qual Marx define como um modo pelo qual os detentores dos meios de produção exploram a classe operária. Assim, as horas trabalhadas pelo trabalhador somariam muito mais do que eles realmente recebem como salário.
          Os maus tratos conferidos à classe trabalhadora é algo ainda pertinente. Como exemplo nos dias atuais, têm-se os casos de bolivianos vivendo em condições desumanas e em regime de trabalhos tão degradantes como os já citados.

        Com isso, pode-se perceber como os assuntos tratados por Marx e Engels ainda refletem mazelas da sociedade. O capitalismo e suas contradições acompanham o homem ao longo da sua evolução.


Gabriela Cabral Roque
Introdução à Sociologia
1º ano- Direito diurno 

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