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segunda-feira, 6 de julho de 2015

A história é o produto da materialidade opressora

Karl Marx, intelectual alemão natural de Tréveris, trouxe consigo uma teoria que rompeu paradigmas. Sua análise acerca do mundo capitalista pode-se dizer que trata de propor uma revolução ao não se solidificar sobre utopias e ao propor o ativismo das classes oprimidas. Assim, a ação política e as relações materiais de produção são de suma importância para entender seu pensamento.
Fazendo uma crítica ao idealismo de Hegel sem ligação com a análise do concreto, Marx absorveu de um modo peculiar o método dialético e mostra o conhecimento como um recurso de mudança do concreto. A ação política, que visa transformar o mundo, deve se basear em um profundo estudo da realidade.

Para ele também, a história da humanidade é a da luta de classes, advinda primordialmente das relações materiais que os homens constituem entre si. Sem dúvidas, afirma que a produção é o aspecto que condiciona a vida social em última instância, mas não se atém apenas a ela. Concomitantemente, a economia forma a política, a cultura, a religião, como elas também influenciam as relações materiais. O sistema socioeconômico no qual o corpo social está inserido carrega consigo suas próprias características, como também alguns resquícios do sistema anteriormente “superado”. São as contradições de tais características que configuram a dominação do rico sobre o pobre, do branco sobre o negro, do heterossexual sobre o homossexual, de grupos específicos (evangélicos e fazendeiros, por exemplo) dentro do Estado, etc. São os conflitos materiais constituídos entre esses diversos atores que dão margem à mudança, e logo, ao movimento da história humana.

João Victor Ruiz. Aula 7. 1º Ano de Direito/Noturno.

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