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domingo, 21 de junho de 2015

Máquina Social

Tu vives em um mundo caduco,
onde a consciência de um todo alimenta a máquina social.
Colores incansavelmente as instituições;
és, por elas, forjado, esculpido e modelado.

Formas de conduta enchem o cotidiano de tua vida,
e determinam a forma de amar, de se vestir, o padrão ideal.
Se andam por outros caminhos, são dinamitados
ou aniquilados pelo volume de palavras e olhares.

Tu entendes o poder de persuasão coletiva existente,
e sabes, principalmente, que inserido estás em uma estrutura vívida.
A alma comum é entrelaçada na interdependência,
se recolhe, sublime, em face de sensível equilíbrio.

Corações ansiosos têm sede pela eficiência,
mister intrínseco e geral à felicidade pública.
Persistes neste quadro, ainda que impugnado,
porque tens a consciência de que o individual é residual.

Isabelle Elias Franco de Almeida
1˚ ano, direito (noturno) – aula 06

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