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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Uma parte do todo

Analisando o filme “O Ponto de Mutação” pode-se observar que a principal dificuldade a ser resolvida é a questão ambiental caminhando paralelamente ao desenvolvimento humano. O filme relata um diálogo entre um político, uma cientista e um escritor americanos, que por terem estilos de vida diferentes possuem opiniões divergentes sobre essa questão. A discussão baseia-se em torno da ideia de Sonia, que critica a visão cartesiana do mundo – a qual diz que os elementos da natureza são como peças de um relógio – afirmando que tudo está relacionado e interligado, e que só será possível resolver os problemas após entender a conexão entre os elementos.
O que mais me impacta na obra é a dificuldade de por em prática o ponto de vista da cientista, observando que nas instituições de ensino estudamos as matérias como peças independentes umas das outras, quando estas estão muito mais interligadas quanto possam parecer, como a matemática e a geografia, causando assim limitações no pensamento do indivíduo que está aprendendo e alimentando uma visão individualista sobre o mundo e a existência humana.

A conclusão chegada ao final da reflexão sobre o filme é que todos os problemas mais graves do século XX como as principais guerras, ameaças nucleares, preconceitos etc. são frutos de um pensamento baseado no individualismo e na ideia de independência entre os eventos e as pessoas, e principalmente pautados na ideia de que somos “donos” do ambiente natural e não apenas uma (pequena?) parte dele, ou seja, o autor encerra a obra criticando que cada ato de destruição da natureza é – por reflexo – um ato de destruição humana.

Julie Araujo
1º ano Direito Noturno

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