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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Mudança de concepção

O filme ‘’O Ponto de Mutação’’, de Bernt Capra, se passa nos anos 90 na França, próximo ao Canal da Mancha e retrata a discussão de três pessoas, um poeta, um político e uma cientista que debatem diferentes pontos de ser entender e explorar a vida.
No filme, a cientista Sonia exemplifica a visão mecanicista de René Descartes através de um relógio, essa que entendia o mundo como uma máquina e defendia que o objeto de estudo deveria ser repartido para ser melhor explorado e compreendido. Ela critica essa visão e afirma que através desse pensamento a sociedade sempre fazia reparos pontuais e não verdadeiras mudanças. Estas que eram essenciais para a evolução da ciência e do pensamento sobre a natureza e sociedade.
A personagem defende que esta visão mecanicista, por ser reducionista e investigar as ações humanas separadamente, é o fruto dos problemas existentes na sociedade, devido ao fato de ser uma errada percepção de mundo, esta que é patriarcal, cartesiana e newtoniana. Com isso era necessário um pensamento mais abrangente, como o da Teoria dos Sistemas Vivos, o qual propõe uma visão de mundo unificada, em que não haja a repartição do objeto de estudo e a qual estuda a organização dos objetos e os seus sistemas conjuntamente.

Com relação a isso, tem-se no filme a metáfora da praia, a qual a areia representa as antigas percepções de mundo que no andar do filme é preenchida pela água do mar, essa como representação do novo, da concepção mais abrangente e fluida. Resumo do que é defendido no filme. Portanto, podemos concluir que o filme ‘’O Ponto de Mutação’’ procura romper com paradigmas antigos e propõe a busca de novas percepções de mundo. 

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