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domingo, 26 de abril de 2015

Idolatria Manipulativa


     Importante filósofo inglês  do século XVI,Francis Bacon desenvolveu um significativo método de pesquisa  baseado na experiência,inovando o cenário filosófico.Para ele,assim como para René Descartes,os sentidos ludibriam o intelecto humano,já que este é cheio de falhas e fraquezas.Assim,em sua obra intitulada “Novo Organum” ,são apresentadas diversas formas que impedem a razão humana de se manifestar plenamente,tratando principalmente da mais perigosa:a idolatria.
     Segundo o autor, os ídolos possuem quatro vertentes: os da tribo; os da caverna; os do foro e os do teatro. Na realidade contemporânea, o senso comum domina com seus falsos silogismos, visto, por exemplo, na teoria socialista. Nela, os sentidos humanos demonstram-se enganosos ao buscarem uma integração inalcançável e baseada, portanto, principalmente em um dos piores ídolos- os da caverna. Este se guia pelos homens enquanto indivíduos, trilhando uma caverna que os priva da luz da natureza, o que impossibilita aos homens ver a verdadeira realidade.

     Assim, a idolatria, alojada profundamente no intelecto humano, é um mal a ser combatido. Para o filósofo empirista, ”o homem se inclina a ter por verdade o que prefere”, portanto para que essa realidade mude -ou ao menos diminua- é necessária uma intervenção profunda no intelecto humano, por meio de doutrinas que prezem a experiência e não silogismos.

Cibele Lasinskas Machado-direito noturno

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