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sábado, 25 de abril de 2015

A experiência de Bacon

  Pautando-se pela experiência como forma de interpretação da ciência, Francis Bacon inovou no conhecimento ao interpretar o mundo de modo diferente dos filósofos antigos, partindo-se principalmente pela comprovação de fatos e não apenas pela observação destes, como fazia os sofistas, por exemplo. O filósofo inglês propõe em sua obra Novum Organum, que o homem habitue-se a complexidade das coisas através da experimentação, saindo da falsa percepção do mundo, sendo representada pelo autor como “ídolos”. Todavia, a obra baconiana também foi um resultado da influência da sociedade em que o filósofo vivia, pois nota-se a presença da figura divina em seu método.
  É notável a transcendência do pensamento de Bacon inclusive na contemporaneidade. No campo cinematográfico, o filme Sociedade dos Poetas Mortos, de 1989, dirigido por Peter Weir, exemplifica o método baconiano por meio de um professor de literatura que propõe experiências de pensamento para seus alunos, saindo do modo passivo de aprendizado que é tão visto na atualidade, principalmente na educação brasileira. Já no campo científico, notabiliza-se o uso de microscópicos que ampliam os sentidos humanos para o estudo de alguma matéria, sendo um exemplo da metodologia experimental proposta por Bacon.
   Dessa forma, Francis Bacon ao associar a ciência ao conhecimento da essência das coisas, alterou o curso da história, pois saiu do conhecimento contemplativo dos séculos XVI e XVII e passou ao método de experiências e explorações que se tornou base para os séculos seguintes, sendo, portanto, inovador e influente na ciência experimental, mas também, em toda a sociedade.

Lara Costa Andrade
1º ano de Direito (Diurno)
Aula 3

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