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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015




Pode-se observar, de maneira nítida nos dias de hoje o efeito da crise de representatividade do poder legislativo, situação, que demonstra uma certa falta de efetividade do poder político para suprir a demanda de solução de diversos problemas sociais, encontrados atualmente. Uma forma de solução desse problema que assombra nosso país tupiniquim é a judicialização da política, fenômeno caracterizado pelo poder judiciário buscar encontrar soluções para essa situação complicada, por meio do aparato jurídico. Apesar de sofrer críticas por alguns, que afirmam, ser um elemento, que vai contra a tripartição do poder, a judicialização da política é vista para o povo, em sua grande parte da população, pelo menos, como uma solução, vide a opinião pública de muitas pessoas a cerca do ministro Joaquim Barbosa, como um lutador da justiça, devido suas ações contra os políticos corruptos.
Para Luíz Roberto Barroso, o 'ativismo judicial' é justamente essa situação, é o uso de interpretação da Constituição, pelo poder judiciário, para solucionar os diversos problemas sociais e políticos presentes no nosso país. Um exemplo destes problemas são a cerca das questões sobre as cotas raciais, que tem gerado acalorados debates na opinião público de nosso país. O fato é que, vivemos em uma nação, que passamos pela escravidão,  as marcas e as consequências negativas desse processo são encontradas até hoje, em que não encontramos um número grande de negros no poder político, judiciário, ou até mesmo em cargos, dotados de grande poder econômico no mundo privado, essa situação, demonstra um dos motivos do racismo ser tão enraizado em nossa cultura, os brancos e nem mesmo os próprios negros vêem seu valor devido a essa falta de representatividade. As cotas podem parecer injustas, para alguns, ao analisar alguns casos isolados, mas a devemos analisar o quadro todo, a inserção dos negros nas universidades públicas, por meio das cotas podem ser a solução desse problema calamitoso.

Leonardo Oliveira- 1ºano- noturno

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