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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Canto em Dois atos.

Primeiro Ato - Max Weber


Da análise supérflua me abstenho,
já que busco na compreensão me basear.
É que as particularidades me fascinam
e é no ser humano o que mais me parece basilar.

Do micro ao macro, parto do princípio.
Não sou leviano, em claro exponho minha justiça.
Não me peça para crer no homem ímpio.
Ora, para ser honesto é necessária a pesquisa.

Pesquisa compreensiva: repito com olhar ferrenho!
A sociedade é algo de se admirar!
A ação social é pautada nos valores que vibram
e pulsam no coração do homem a andar.

Homem que anda no limiar do precipício
de sua ideia ou analogia imprecisa.
Tomemos o fenômeno Social como frontispício
Sejamos objetivos, a ciência não é uma profetiza.

Segura essa, Dorfo:


Segundo Ato - Adolfo Mariano


Claro, claro - amigo Weber! Ouço-o com atenção!
Aos poucos percebo a análise que propunhas!
Se liga, se liga: atento na minha canção
Para ser justo devemos abominar as alcunhas.

Epítetos e também toda sorte de engavetamento,
pois ser humano não é catalogável!
Nosso direito hoje não busca, num julgamento
erroneamente culpar o homem afável!

Respeitemos o caso e analisemos os autos com discrição,
é nosso dever, como um ourives que cunha.
Ora, o meu ouro é a investigação
e a joia sem dúvidas é a justiça, disso sou testemunha.

Volto-me a ti, nobre mestre,
de fato pouco compreendo sua magnanimidade.
Perdoe-me por usá-lo, mas preciso de ti neste semestre
Absorverei o pouco de ti que puder apesar de não seres unanimidade.

E agradeço ao leitor, pela suma paciência!
O texto aqui foi simples, rudimentar.
Mas creio ser justo afirmar: assim fazemos ciência!
A análise relativa sempre será salutar.


FIM DO SEGUNDO ATO.




Adolfo Raphael Silva Mariano de Oliveira - Turma XXXI : 1º Ano - Direito Noturno - UNESP

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