Total de visualizações de página (desde out/2009)

domingo, 12 de maio de 2013

Engrenagens Orgânicas

A sociedade só consegue trabalhar quando está em harmonia.
Durkheim inaugura uma nova fase na sociologia, muitos consideram que é a primeira fase, quando define o que é um fato social, o objeto de estudo dessa ciência, e também o método com o qual se estuda essa ciência. Uma de suas ideias que podem se citadas é o caso da consciência coletiva. 

A consciência coletiva não se limita a uma soma de consciências individuais, mas sim do que a sociedade impõe. Seria um desastre, por exemplo, colocarmos os âncoras dos vários telejornais sensacionalistas como juízes absolutos nos tribunais. Eles, diferentemente do juiz, jurados, promotor e todo o aparato jurídico, representam a soma das consciências individuais, mas tomam posturas diferentes daqueles que, nomeados pela sociedade, são responsáveis pela "justiça".

Isso acontece porque o fato social tem essa capacidade coercitiva sobre as vontades individuais, de não deixar que as opiniões de uma pessoa prevaleça sobre as outras, isso sem estar de acordo com a coletividade. 

Durkheim nos explica o fato social não por causa da sua finalidade— não é por causa da punição que existe o julgamento— mas coloca a explicação na causa—o julgamento existe por causa do crime. Tem que haver uma harmonia, um fato social não surge do nada, são vinculados ao ordenamento geral do organismo social. São como peças que são encaixadas conforme o conjunto, completando constantemente a imagem. Por isso o homem se torna um produto da sociedade, e a moral da sociedade acaba sendo a moral do indivíduo.

João Filippe Rossi Rodrigues- 1º ano— Direito, Diurno

Nenhum comentário:

Postar um comentário