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domingo, 18 de março de 2012

Descartes e a tentativa do irrefutável.

Colocando em dúvida as faculdades pelas quais o conhecimento é gerado(intelecto, experiências sensitivas e imaginação) e partindo do” eu” como laboratório experimental, o antropocêntrico René Descartes abre margem para que possamos questionar tudo aquilo que transcende o plano físico, desconfiando das experiências até então vividas e do onírico.

Diante de tais duvidas metódicas, agimos como “ceticistas profissionais” , elevando-as ao seu mais alto grau, intitulado de duvida hiperbólica, ao alcançarmos tal proposta nos depararemos com ao menos uma certeza que seja, pondo abaixo tais questionamentos e inviabilizando a possibilidade de uma completude cética.

O axioma “penso, logo existo” , é abortado por Descartes como irrefutável argumento de que mesmo que o conteúdo do pensamento seja falso, o fato de estar pensando não o pode ser. Presume-se então que a duvida eterna é intangível, visto que para efetivar uma duvida tem de se ter uma certeza sobre a mesma.

Sendo assim, dever-nos-íamos fundar nossos argumentos com base na razão prática e cartesiana, para a partir disso torná-los suficientemente verossímeis.

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